O Governo Central registrou um superávit de R$ 40,8 bilhões em outubro, segundo o Ministério da Fazenda. O superávit é o saldo positivo entre as receitas e as despesas do Tesouro Nacional e do Banco Central, mesmo com o déficit da Previdência Social.
Esse foi o segundo melhor resultado para outubro desde 1997, com crescimento real de 114,9% em relação ao mesmo mês de 2023. A arrecadação foi impulsionada por impostos como o de renda de empresas e a Cofins.
Já as despesas subiram, principalmente, devido a benefícios previdenciários, BPC e créditos emergenciais por causa do clima.
No acumulado de janeiro a outubro, o déficit é de R$ 64,4 bilhões, uma redução de 15,5% frente ao mesmo período do ano passado.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, garantiu que o governo cumprirá a meta fiscal de 2024.
A Lei Orçamentária Anual prevê um resultado fiscal entre R$ 9 bilhões positivos e R$ 28 bilhões negativos ao final deste ano.