Profissionais das áreas da saúde e da assistência social participarão de uma nova etapa da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas.
A iniciativa alcança pessoas acolhidas em hospitais e entidades de longa permanência cujas identidades são desconhecidas.
A partir desta quarta-feira (26), o Ministério da Justiça e Segurança Pública colocará em prática uma nova articulação interinstitucional para identificação dessas pessoas.
O primeiro passo do protocolo de identificação de pessoa sem identidade conhecida é a coleta de impressões digitais e fotografias. Uma equipe especializada do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Sistema Único de Assistência Social (Suas) é acionada para os registros. Essas informações são confrontadas com bancos de dados civis estaduais, distrital e nacional.
Se a identidade não for confirmada, o próximo passo é a coleta do material genético da pessoa acolhida. As amostras serão analisadas e confrontadas com bancos de dados disponíveis.
Em agosto de 2024, teve início a primeira fase da mobilização, dedicada à coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A ação ocorreu em 300 pontos de coleta espalhados pelo país.
Agora, entra em curso a ação para identificar pessoas vivas com identidades desconhecidas que estejam acolhidas em instituições de saúde e assistência social.
A terceira e última etapa, prevista para ocorrer ainda em 2025, terá como foco a pesquisa de impressões digitais de pessoas falecidas não identificadas.