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Agencia Brasil
Estudo em favelas revela perda anual milionária pelo tráfico de drogas
Além de mortes e violações de direitos, a rotina da guerra às drogas nas favelas do Rio de Janeiro provoca outros impactos graves, entre eles a perda anual de mais de R$ 14 milhões na renda de moradores e comerciantes. 
São consequências da restrição de acesso a transportes e trabalho, fechamento do comércio local e interrupção de serviços essenciais. Os dados são do estudo “Favelas na Mira do Tiro”, do CESeC, Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.
Mais da metade dos moradores dos complexos da Penha e de Manguinhos, na zona norte da capital, ficou impedida de utilizar meios de transporte nos 12 meses anteriores à pesquisa. Moradores perderam em média o equivalente a uma semana e meia de trabalho ou 2,8% de um ano com 264 dias úteis. É daí que vem o principal impacto econômico dessa situação, como explica a antropóloga e pesquisadora do CESeC, Paula Napolião.
Na prestação de serviços fundamentais, o relatório mostra que 45% dos moradores ficaram sem energia elétrica em casa, resultando em 35 horas, em média, sem o serviço, 32% ficaram sem internet, cerca de 28 horas, e 17%, sem água. Problemas que também afetaram comerciantes e prestadores de serviços.
Paula Napolião afirma que as operações policiais em favelas não causam impacto nas organizações criminosas, mas provocam mortes de inocentes, inclusive de crianças e adolescentes.
A pesquisadora defende que uma política de segurança eficaz deve ser guiada obrigatoriamente pelo trabalho de inteligência e ter como objetivo principal preservar vidas.
Paula destaca ainda que os dados do estudo refletem a marginalização desses territórios historicamente habitados pela população negra.
A Polícia Militar do Estado informou em nota que o índice de mortes por intervenção de agentes do Estado sofreu uma redução de mais de 17% de janeiro a julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. E que as ações são planejadas com base em informações de inteligência e pautadas por critérios técnicos, tendo como preocupação central a preservação de vidas.
A Polícia Civil informou que realiza planejamentos prévios detalhados – com base em informações de inteligência, incluindo mapeamento de local – em todas as operações. E que as ações da instituição sempre priorizam a preservação de vidas, tanto dos agentes quanto dos cidadãos. E ainda que a atuação em comunidades é parte das ações de combate à criminalidade.
Direitos Humanos Rio de Janeiro 18/09/2023 – 22:29 Tâmara Freire / Beatriz Albuquerque Fabiana Sampaio – repórter da Rádio Nacional Favela Rio de Janeiro segunda-feira, 18 Setembro, 2023 – 22:29 4:30
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, manteve a prisão de Kleber Nascimento Freitas, um dos três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal acusados de participação na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022.
A defesa do ex-policial tentou derrubar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que manteve a prisão do acusado, alegando que Freitas passa por “graves transtornos mentais” e que faltam condições adequadas para tratamento na prisão.
Na decisão, Fachin entendeu que não há ilegalidade na manutenção da prisão do ex-policial e disse que não cabe ao Supremo avaliar a questão de saúde.
Imagens veiculadas na internet mostraram a ação policial que prendeu Genivaldo no porta-malas de uma viatura depois dele ter sido parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete em uma rodovia de Sergipe. Durante a abordagem, um policial rodoviário jogou bombas de gás dentro do carro e manteve a tampa do porta-malas abaixada, impedindo Genivaldo de sair e respirar.
No mês passado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou a demissão dos três policiais rodoviários federais. Os acusados serão levados a júri popular pela morte de Genivaldo. A data do julgamento ainda não foi marcada. As informações são da Agência Brasil.
Justiça Brasília 21/09/2023 – 22:05 Sheily Noleto / Beatriz Albuquerque Gabriel Brum – repórter da Rádio Nacional morte de Genivaldo quinta-feira, 21 Setembro, 2023 – 22:05 75:00
A Fiocruz lançou, nesta quinta-feira, uma plataforma de dados climáticos, ambientais e de saúde. Segundo a Fundação, o Cidacs Clima é uma megaestrutura para estudos sobre a interação entre saúde e clima, com dados que em conjunto vão responder questões científicas inéditas relacionando as duas áreas.
Financiado pela Fundação Wellcome Trust, do Reino Unido, o projeto vai investigar, nos próximos anos, os efeitos do clima e do ambiente na saúde da população brasileira.
O coordenador do Cidacs, Mauricio Barreto, ressalta que a plataforma vai se somar a todo conhecimento e ideias que vem sendo desenvolvidas pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, da Fiocruz Bahia.
A coordenadora-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, do Ministério da Saúde lembra que o Brasil vai sediar a COPE 30 em 2025 e que o Cidacs Clima vai auxiliar o objetivo da pasta de ter um plano sólido e com muitos dados para auxiliar nas decisões relativas à saúde da população e redução das desigualdades que são produzidas ou intensificadas pelas mudanças climáticas.
O Brasil tem um Comitê Interministerial Sobre Mudanças do Clima e Crescimento Verde que conta com a participação de 18 Ministérios. O Comitê vai de elaborar um novo plano setorial de adaptação as mudanças climáticas que deverá ser desenvolvido até o final do próximo ano.
Saúde Rio de Janeiro 21/09/2023 – 21:58 Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque Fabiana Sampaio – repórter da Rádio Nacional Fiocruz quinta-feira, 21 Setembro, 2023 – 21:58 2:43
A Prefeitura de Petrópolis estabeleceu novo cronograma de pagamento das indenizações devidas às famílias do Morro da Oficina, vitimadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em fevereiro do ano passado. Dessa vez, o ressarcimento para as famílias que perderam suas casas será feito no valor integral. O cronograma anterior previa o pagamento de forma parcelada. 
Segundo a Defensoria Pública do Estado, o município informou que pagou, nesta quinta-feira, as pessoas cadastradas como prioridade no Lote 3 e que o restante deste grupo vai receber até o final de setembro. Já as famílias do lote 4 vão receber no início de outubro.
O município vinha descumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta acordado com a Defensoria para indenização as famílias. Até o início de setembro, das 245 famílias envolvidas no acordo, cerca 120 ainda não tinham recebido as compensações financeiras.
A DPRJ informou que vai marcar uma reunião com as famílias para decidir em conjunto sobre uma possível execução judicial do acordo, em caso de novo descumprimento do cronograma de pagamento.
O forte temporal que castigou a cidade da Região Serrana no ano passado deixou 235 mortos e dois desaparecidos no Morro da Oficina, o local mais afetado. A prefeitura informou que há avanços nas obras que estão sendo realizadas no local para evitar novas tragédias.
Geral Rio de Janeiro 21/09/2023 – 22:02 Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque Fabiana Sampaio – repórter da Rádio Nacional chuvas Petrópolis quinta-feira, 21 Setembro, 2023 – 22:02 96:00
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