Alternativa 104.9 FM

Parceiros da Rádio

Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.2
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.25
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.26
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.2588
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.24
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.2
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.23
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.267
IMG-20230518-WA0045
IMG-20230518-WA0046
IMG-20230518-WA0047
IMG-20230518-WA0048
IMG-20230518-WA0049
IMG-20230518-WA0050
IMG-20230518-WA0051
Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.2 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.25 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.26 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.2588 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.24 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.2 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.23 Imagem do WhatsApp de 2023-04-03 à(s) 19.29.267 IMG-20230518-WA0045 IMG-20230518-WA0046 IMG-20230518-WA0047 IMG-20230518-WA0048 IMG-20230518-WA0049 IMG-20230518-WA0050 IMG-20230518-WA0051

Alexandre Padilha

Câmara dos Deputados deve votar urgência do arcabouço fiscal nesta quarta; oposição fala em ‘cheque em branco’

Publicado

sobre

Gostou? Compartilhe
ANÚNCIO
Câmara dos Deputados deve votar urgência do arcabouço fiscal nesta quarta; oposição fala em ‘cheque em branco’

A urgência do marco fiscal deverá ser votada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 17. A decisão de colocar o texto em pauta foi tomada após reunião dos líderes de bancada. Se aprovado, o texto segue direto para análise em Plenário, evitando que a discussão tenha que passar por comissões. Alguns pontos têm sido questionados por muitos parlamentares, que têm feito sugestões para tornar o regime fiscal mais rigoroso do que foi apresentado. Nesta terça-feira, 16, parlamentares do União Brasil protocolaram um projeto de lei complementar com um texto alternativo. Entre as diferenças em relação ao texto apresentado pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA) estão 11 gatilhos qeu seriam acionados imediatamente caso o governo não cumprisse a meta fiscal, como não conceder novas renúncias fiscais e não criar cargos. Na versão de Cajado, os gatilhos seriam acionados de forma gradual, com sete no primeiro momento e outros três depois. O projeto de lei complementar propõe um rol mais restrito de exceções ao limite de gastos e retomada do espírito da lei de retomada fiscal, permitindo correção de rumo e estabelecendo punição pelo não cumprimento da regra.

A equipe econômica do governo esteve acompanhando de perto os pontos que foram inseridos pelo relator Cláudio Cajado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até concordou com a inserção de gatilhos, mas quis garantir o reajuste do salário mínimo e o Bolsa Família entre as exceções. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está sondando a temperatura do apoio no Congresso. “Vamos trabalhar para aprovar com a maior votação possível. A gente precisa de 257 votos para garantir a aprovação”, disse Padilha. As sugestões poderiam ser encorporadas por meio de emendas, mas o relator da proposta que pretende formatar um texto consolidado para que não seja necessária a incorporação de emendas, já que isso pode atrasar a tramitação.

O líder da minoria, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), disse que, do jeito que o texto do arcabouço fiscal está hoje, votaria contra o mérito. “Acho muito difícil nós votarmos a favor de um projeto desse, justamente de um governo que, no passado recente, acabou pedalando. Um dos itens que está sendo previsto no arcabouço […] é o fim da punição para quem pedala, em bom português”, afirmou o parlamentar. O deputado Sanderson acredita que não há necessidade de mudar a atual regra fiscal e que o arcabouço é um cheque em branco para que o governo gaste sem criminalização. “Nós já temos na Constituição freios e instrumentos para evitar a gastança irresponsável. Já existem instrumentos. O que eles querem é criar mecanismos para autorizar (os gastos), com possibilidade de perdão ao gestor que ultrapassar os limites. Vou votar contra o requerimento de urgência e, obviamente, votarei contra o mérito do projeto, que tem em imbricado dentro de seu conjunto a tentativa de obter-se um cheque em branco para que o governo possa gastar de forma desmedida”, disse Sanderson. Com a urgência sendo aprovada nesta quarta, o mérito deve ser analisado na próxima semana.

*Com informações da repórter Berenice Leite

Gostou? Compartilhe
Continue lendo
Anúncio

Alexandre Padilha

Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Publicado

sobre

Gostou? Compartilhe
ANÚNCIO
Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Cinco meses após o início do terceiro mandato do presidente Lula (PT), o cenário é nada animador para o Palácio do Planalto. Apesar de aliados comemorarem alguns feitos, como a aprovação do projeto de equidade salarial entre homens e mulheres e a reestruturação do Bolsa Família, o governo tem pouco a comemorar. Isso porque o Executivo já soma outras derrotas no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos Deputados, como a aprovação do Marco Temporal de Demarcação das Terras Indígenas e a rejeição a pontos do Marco Legal do Saneamento Básico. Para falar sobre a articulação política do governo, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o líder do PT na Câmara, deputado federal Zeca Dirceu (PT), que admitiu dificuldades no diálogo com o Congresso: “É evidente que existem problemas na articulação política, na relação do governo com o Congresso. Mas o país teve por parte do Congresso vitórias importantes ao longo desses últimos meses.

“O programa Bolsa Família voltou e voltou muito mais forte. Além disso, a PEC da Transição, aquela vitória política que o governo teve em dezembro, ampliou o espaço fiscal para que, depois de 6 anos, o orçamento da Educação, que foi reduzido, pudesse voltar a crescer novamente. Nós estamos salvando as nossas universidades e as ações de pesquisa, tecnologia e inovação. O governo teve outras vitórias, acabou de ter uma grande vitória agora com a aprovação do novo regime fiscal e também da Medida Provisória que reestruturou os ministérios (…) Não dá para quantificar e avaliar o desempenho do governo e da articulação por quantidade de votações, porque algumas votações são muito mais importantes que dez ou vinte outras votações que possam ter ocorrido nesses últimos tempos”, avaliou.

O parlamentar aposta que o presidente é capaz de reverter a situação e melhorar a relação com o Legislativo na base do diálogo e rejeitar métodos utilizados pelo governo de Jair Bolsonaro, como as emendas de relator, comumente chamadas de “orçamento secreto”: “Acredito muito na habilidade do presidente Lula, ele vai conseguir aos poucos criar uma base, diferente do que foi nos últimos anos. É muito fácil você fazer uma base política usando o orçamento secreto, que não existe mais. É muito fácil você fazer uma base política usando a força militar de generais do exército. É muito fácil fazer base política ameaçando a normalidade democrática do país, colocando em questionamento até mesmo as urnas eletrônicas. Foi assim que o outro governo conseguiu maioria política, é muito fácil fazer maioria política entregando todo o orçamento e políticas públicas para sabe lá quem administrar. Foi isso que aconteceu nos últimos anos”.

“Com o presidente Lula e conosco é diferente, nós assumimos o governo do país, assumimos o controle do orçamento e estamos vencendo as diferenças por diálogo. Não com ameaças, polêmicas diárias, fake news e mentiras, como foi a prática do outro governo”, declarou. O deputado também conta com a colaboração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), na melhora do clima entre Planalto e Congresso: “Eu acho que, apesar dos problemas, a Câmara dos Deputados e o Congresso vão saber separar as coisas. O próprio presidente Arthur Lira já declarou, em relação à reforma tributária, que isso independe da articulação política do governo. É um tema que a Câmara já estudou muito, já tem um entendimento muito apurado, um tema vital para o crescimento do país, para retomar emprego, apoiar indústria e o setor produtivo”.

Para o petista, a articulação política e o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estão no rumo certo. Entretanto, ele faz um apelo por mais “velocidade, amplitude e previsibilidade” nas negociações: “A conversa tem que ser mais reta e objetiva”. Zeca Dirceu também analisou o andamento da CPMI do 8 de Janeiro e criticou setores da oposição ao governo: “A gente têm dois tipos de oposição, importante destacar isso. Uma oposição que respeita a democracia e tem apreço pelos valores democráticos e uma outra que é golpista. Estes golpistas, que estavam inclusive incentivando, financiando e ajudando a organizar não só o ato do dia 8, que não é um fato isolado e vem de um conjunto de fatos criminosos que antecedem as eleições e ocorreram em 2020 e 2021. Esses deputados, essas figuras políticas, esses empresários que incentivaram, apoiaram, financiaram e ajudaram a organizar o que ocorreu no dia 8 de Janeiro já se arrependeram, eles sabem que vai sobrar para eles”.

ANÚNCIO

“Nós estamos fazendo uma ofensiva. Diziam que a gente tinha medo desse tipo de CPMI, mas quem acompanha o dia a dia está vendo o contrário. Nosso pessoal está na ofensiva, fazendo requerimentos, convocações e avançando nas investigações para ajudar e somar forças com que está sendo muito bem feito pela Polícia Federal, pelo Poder Judiciário do país e pelas polícias dos estados. Muita gente foi presa, muita gente vai ser presa, muita gente está sendo investigada e novas investigações vão ocorrer. E quem financiou vai ser identificado e punido conforme a lei prevê. Não estamos fazendo caça às bruxas ou perseguição política. Quem decidiu, e foi a oposição que decidiu, criar a CPMI achando que ia nos intimidar, hoje já se arrependeu porque viu que o feitiço vai virar contra o feiticeiro. Ninguém vai conseguir desfazer o que já compreendeu a grande maioria da população. O que ocorreu ali foi um ato criminoso e terrorista, tentaram destruir a Praça dos Três Poderes e dar um golpe”, argumentou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Gostou? Compartilhe
Continue lendo

Alexandre Padilha

Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Publicado

sobre

Gostou? Compartilhe
ANÚNCIO
Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Cinco meses após o início do terceiro mandato do presidente Lula (PT), o cenário é nada animador para o Palácio do Planalto. Apesar de aliados comemorarem alguns feitos, como a aprovação do projeto de equidade salarial entre homens e mulheres e a reestruturação do Bolsa Família, o governo tem pouco a comemorar. Isso porque o Executivo já soma outras derrotas no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos Deputados, como a aprovação do Marco Temporal de Demarcação das Terras Indígenas e a rejeição a pontos do Marco Legal do Saneamento Básico. Para falar sobre a articulação política do governo, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o líder do PT na Câmara, deputado federal Zeca Dirceu (PT), que admitiu dificuldades no diálogo com o Congresso: “É evidente que existem problemas na articulação política, na relação do governo com o Congresso. Mas o país teve por parte do Congresso vitórias importantes ao longo desses últimos meses.

“O programa Bolsa Família voltou e voltou muito mais forte. Além disso, a PEC da Transição, aquela vitória política que o governo teve em dezembro, ampliou o espaço fiscal para que, depois de 6 anos, o orçamento da Educação, que foi reduzido, pudesse voltar a crescer novamente. Nós estamos salvando as nossas universidades e as ações de pesquisa, tecnologia e inovação. O governo teve outras vitórias, acabou de ter uma grande vitória agora com a aprovação do novo regime fiscal e também da Medida Provisória que reestruturou os ministérios (…) Não dá para quantificar e avaliar o desempenho do governo e da articulação por quantidade de votações, porque algumas votações são muito mais importantes que dez ou vinte outras votações que possam ter ocorrido nesses últimos tempos”, avaliou.

O parlamentar aposta que o presidente é capaz de reverter a situação e melhorar a relação com o Legislativo na base do diálogo e rejeitar métodos utilizados pelo governo de Jair Bolsonaro, como as emendas de relator, comumente chamadas de “orçamento secreto”: “Acredito muito na habilidade do presidente Lula, ele vai conseguir aos poucos criar uma base, diferente do que foi nos últimos anos. É muito fácil você fazer uma base política usando o orçamento secreto, que não existe mais. É muito fácil você fazer uma base política usando a força militar de generais do exército. É muito fácil fazer base política ameaçando a normalidade democrática do país, colocando em questionamento até mesmo as urnas eletrônicas. Foi assim que o outro governo conseguiu maioria política, é muito fácil fazer maioria política entregando todo o orçamento e políticas públicas para sabe lá quem administrar. Foi isso que aconteceu nos últimos anos”.

“Com o presidente Lula e conosco é diferente, nós assumimos o governo do país, assumimos o controle do orçamento e estamos vencendo as diferenças por diálogo. Não com ameaças, polêmicas diárias, fake news e mentiras, como foi a prática do outro governo”, declarou. O deputado também conta com a colaboração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), na melhora do clima entre Planalto e Congresso: “Eu acho que, apesar dos problemas, a Câmara dos Deputados e o Congresso vão saber separar as coisas. O próprio presidente Arthur Lira já declarou, em relação à reforma tributária, que isso independe da articulação política do governo. É um tema que a Câmara já estudou muito, já tem um entendimento muito apurado, um tema vital para o crescimento do país, para retomar emprego, apoiar indústria e o setor produtivo”.

Para o petista, a articulação política e o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estão no rumo certo. Entretanto, ele faz um apelo por mais “velocidade, amplitude e previsibilidade” nas negociações: “A conversa tem que ser mais reta e objetiva”. Zeca Dirceu também analisou o andamento da CPMI do 8 de Janeiro e criticou setores da oposição ao governo: “A gente têm dois tipos de oposição, importante destacar isso. Uma oposição que respeita a democracia e tem apreço pelos valores democráticos e uma outra que é golpista. Estes golpistas, que estavam inclusive incentivando, financiando e ajudando a organizar não só o ato do dia 8, que não é um fato isolado e vem de um conjunto de fatos criminosos que antecedem as eleições e ocorreram em 2020 e 2021. Esses deputados, essas figuras políticas, esses empresários que incentivaram, apoiaram, financiaram e ajudaram a organizar o que ocorreu no dia 8 de Janeiro já se arrependeram, eles sabem que vai sobrar para eles”.

ANÚNCIO

“Nós estamos fazendo uma ofensiva. Diziam que a gente tinha medo desse tipo de CPMI, mas quem acompanha o dia a dia está vendo o contrário. Nosso pessoal está na ofensiva, fazendo requerimentos, convocações e avançando nas investigações para ajudar e somar forças com que está sendo muito bem feito pela Polícia Federal, pelo Poder Judiciário do país e pelas polícias dos estados. Muita gente foi presa, muita gente vai ser presa, muita gente está sendo investigada e novas investigações vão ocorrer. E quem financiou vai ser identificado e punido conforme a lei prevê. Não estamos fazendo caça às bruxas ou perseguição política. Quem decidiu, e foi a oposição que decidiu, criar a CPMI achando que ia nos intimidar, hoje já se arrependeu porque viu que o feitiço vai virar contra o feiticeiro. Ninguém vai conseguir desfazer o que já compreendeu a grande maioria da população. O que ocorreu ali foi um ato criminoso e terrorista, tentaram destruir a Praça dos Três Poderes e dar um golpe”, argumentou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Gostou? Compartilhe
Continue lendo

Alexandre Padilha

Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Publicado

sobre

Gostou? Compartilhe
ANÚNCIO
Líder do PT na Câmara admite problemas na articulação política: ‘Conversa tem que ser mais reta e objetiva’

Cinco meses após o início do terceiro mandato do presidente Lula (PT), o cenário é nada animador para o Palácio do Planalto. Apesar de aliados comemorarem alguns feitos, como a aprovação do projeto de equidade salarial entre homens e mulheres e a reestruturação do Bolsa Família, o governo tem pouco a comemorar. Isso porque o Executivo já soma outras derrotas no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos Deputados, como a aprovação do Marco Temporal de Demarcação das Terras Indígenas e a rejeição a pontos do Marco Legal do Saneamento Básico. Para falar sobre a articulação política do governo, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o líder do PT na Câmara, deputado federal Zeca Dirceu (PT), que admitiu dificuldades no diálogo com o Congresso: “É evidente que existem problemas na articulação política, na relação do governo com o Congresso. Mas o país teve por parte do Congresso vitórias importantes ao longo desses últimos meses.

“O programa Bolsa Família voltou e voltou muito mais forte. Além disso, a PEC da Transição, aquela vitória política que o governo teve em dezembro, ampliou o espaço fiscal para que, depois de 6 anos, o orçamento da Educação, que foi reduzido, pudesse voltar a crescer novamente. Nós estamos salvando as nossas universidades e as ações de pesquisa, tecnologia e inovação. O governo teve outras vitórias, acabou de ter uma grande vitória agora com a aprovação do novo regime fiscal e também da Medida Provisória que reestruturou os ministérios (…) Não dá para quantificar e avaliar o desempenho do governo e da articulação por quantidade de votações, porque algumas votações são muito mais importantes que dez ou vinte outras votações que possam ter ocorrido nesses últimos tempos”, avaliou.

O parlamentar aposta que o presidente é capaz de reverter a situação e melhorar a relação com o Legislativo na base do diálogo e rejeitar métodos utilizados pelo governo de Jair Bolsonaro, como as emendas de relator, comumente chamadas de “orçamento secreto”: “Acredito muito na habilidade do presidente Lula, ele vai conseguir aos poucos criar uma base, diferente do que foi nos últimos anos. É muito fácil você fazer uma base política usando o orçamento secreto, que não existe mais. É muito fácil você fazer uma base política usando a força militar de generais do exército. É muito fácil fazer base política ameaçando a normalidade democrática do país, colocando em questionamento até mesmo as urnas eletrônicas. Foi assim que o outro governo conseguiu maioria política, é muito fácil fazer maioria política entregando todo o orçamento e políticas públicas para sabe lá quem administrar. Foi isso que aconteceu nos últimos anos”.

“Com o presidente Lula e conosco é diferente, nós assumimos o governo do país, assumimos o controle do orçamento e estamos vencendo as diferenças por diálogo. Não com ameaças, polêmicas diárias, fake news e mentiras, como foi a prática do outro governo”, declarou. O deputado também conta com a colaboração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), na melhora do clima entre Planalto e Congresso: “Eu acho que, apesar dos problemas, a Câmara dos Deputados e o Congresso vão saber separar as coisas. O próprio presidente Arthur Lira já declarou, em relação à reforma tributária, que isso independe da articulação política do governo. É um tema que a Câmara já estudou muito, já tem um entendimento muito apurado, um tema vital para o crescimento do país, para retomar emprego, apoiar indústria e o setor produtivo”.

Para o petista, a articulação política e o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estão no rumo certo. Entretanto, ele faz um apelo por mais “velocidade, amplitude e previsibilidade” nas negociações: “A conversa tem que ser mais reta e objetiva”. Zeca Dirceu também analisou o andamento da CPMI do 8 de Janeiro e criticou setores da oposição ao governo: “A gente têm dois tipos de oposição, importante destacar isso. Uma oposição que respeita a democracia e tem apreço pelos valores democráticos e uma outra que é golpista. Estes golpistas, que estavam inclusive incentivando, financiando e ajudando a organizar não só o ato do dia 8, que não é um fato isolado e vem de um conjunto de fatos criminosos que antecedem as eleições e ocorreram em 2020 e 2021. Esses deputados, essas figuras políticas, esses empresários que incentivaram, apoiaram, financiaram e ajudaram a organizar o que ocorreu no dia 8 de Janeiro já se arrependeram, eles sabem que vai sobrar para eles”.

ANÚNCIO

“Nós estamos fazendo uma ofensiva. Diziam que a gente tinha medo desse tipo de CPMI, mas quem acompanha o dia a dia está vendo o contrário. Nosso pessoal está na ofensiva, fazendo requerimentos, convocações e avançando nas investigações para ajudar e somar forças com que está sendo muito bem feito pela Polícia Federal, pelo Poder Judiciário do país e pelas polícias dos estados. Muita gente foi presa, muita gente vai ser presa, muita gente está sendo investigada e novas investigações vão ocorrer. E quem financiou vai ser identificado e punido conforme a lei prevê. Não estamos fazendo caça às bruxas ou perseguição política. Quem decidiu, e foi a oposição que decidiu, criar a CPMI achando que ia nos intimidar, hoje já se arrependeu porque viu que o feitiço vai virar contra o feiticeiro. Ninguém vai conseguir desfazer o que já compreendeu a grande maioria da população. O que ocorreu ali foi um ato criminoso e terrorista, tentaram destruir a Praça dos Três Poderes e dar um golpe”, argumentou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Gostou? Compartilhe
Continue lendo

Alta

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO